quinta-feira, setembro 02, 2004

SETEMBRO



Reacendo, fosforeio, incandeço.
Num negrume mesclado de carmim.
Nas constelações que brindam euforia e se comovem diante do deserto interior.
Na boca, vermelho espalhado. Rascante.
Desce pela traquéia, aquece o estômago, inebria o ser.
Paladar que atiça e dá fome.
A mesma que tange pelas artérias doces e rubras.
O mesmo sangue quente que te faz vivo.
Do ar que respira e espalha álcool ao redor.
Vulcão que convida novamente a aqui estar.