sexta-feira, dezembro 22, 2006

DEZEMBRO

Eu não tenho muita vontade e nem tempo prá escrever. Uma amiga me mandou um email reclamando da ausência. Mas, tanta coisa acontecendo, tanta agitação ao redor, e eu não tenho mesmo dado conta.
Hoje lendo uma msg no Orkut do meu amigo Carlos Costa, onde ele fala de uma roda que gira, do tempo, foi impossível não me render e deixar que Sansara desse um brilho eterno ao que o presente imortaliza. Então, um pouco desse movimento que ele deixou em mim, passo a vocês:

Gira, gira a fonte da vida. Das suas águas profundas o aço criador, meio mergulhado, meio lançado, separa os lados: um dos lados nos faz; enquanto o outro, nos faz bem feito.
Andamos descalços, sem visitas, pois a vida não faz visitas, aliás, somos nós que visitamos a vida. Nus de vésperas, feito entalhes de carpinteiro. Mas o coração é leve na chama do amor quando me quero e me desobedeço... se vou e te abraço, sou de qualquer jeito.

Então, gira, gira a mandala maravilhosa em cadeias mutantes. Do ponto imóvel do cálculo do cotidiano, o universo é sonho tangível de esperança. Na pressa pousa a rosa esférica da hora. Há no templo pegadas apenas... e no altar, o coração da rosa.