Faz tempo que nada enche a alma
e tudo parece um grande redemoinho.
Muitas coisas voam, flutuam, parecem até que pousam momentaneamente
para em seguida tomar outro curso.
E por mais que eu tente não me envolver,
deixar correr, meu coração não sabe ser assim.
Nele vestem-se sonhos,
calçam-se ideais,
dança-se em compasso inebriante...
Como inebriante é o ser,
o amor,
a paixão.
E por pensar assim,
a vida sem sonho não vale a pena.
Quero uma vida nova,
pois amanhã renasço em mais uma primavera...