segunda-feira, outubro 06, 2003

LAUTREC



Tenho uma francesa pendurada na parede.
Lá no quarto ela me fita, todas as manhãs ao abrir os olhos.
Fez como eu gostaria que tivesse sido: chapéu, penacho, jabour, olhos penetrantes.
Uma das muitas mulheres retratadas por ele.
Caricato, debochado, um apaixonado.
Da alma inquieta e das cores que figuravam liberdade,
nasceu em Alby, um mestre.
O tracejado rápido aprendeu com Van Gogh e com Degas as luzes e sombras.
Nas aquarelas, litografias, guaches o tanto de arte, boemia e vida.
No espírito que divisa outros planos, a beleza do ser é o que o faz seguir adiante.