sábado, maio 11, 2013

O poeta é aquele que não se esquece "de quando não havia caminho algum". Trilhando essa via inexistente - porque trancada - ele persiste na escrita.
Daí os preconceitos que, ainda hoje, cercam os poetas, tidos como  sujeitos obcecados pelo que não podem ter.
Como "lunáticos".
Talvez por isso a lua retorne, com tanto insistência, aos versos de Alexandre. Para afirmar  sua insolência.
Todo poeta é insolente, todo poeta é atrevido: quer sempre mais do que tem. Mais do que pode.
Dessa insistência, alguma coisa lhe é devolvida.
A poesia que Alexandre - mesmo em plena noite - traz tão perto de si.

José Castello em Poesia e Insolência