terça-feira, dezembro 16, 2003

FILHO PRÓDIGO

Meus pais viajam amanhã.
Já, já, hoje. É só uma questão de minutos.
Vão passar o Natal no Paraná.
Depois de dez anos o reencontro com meu irmão.
O filhão, como sempre disse minha mãe.
O do meio, o mais caseiro, o mais amoroso.
Eu e o caçula sempre fomos os rebeldes,
Os rueiros, as ovelhas negras.
O que acontece são esses episódios estranhos.
Onde o filho mais querido se rebela, rompe.
Passaram-se anos sem notícia alguma.
Por causa da guria o contato retornou.
Queria porque queria conhecer os avós.
E lá vão eles pelo Tom Jobim, cedinho.
É como diz a parábola, o retorno do filho pródigo.
Espero que seja um momento muito bom para todos,
Para retomar de fato o convívio e ele possa se intensificar ao longo de 2004.