segunda-feira, outubro 24, 2016

Rimos,
discutimos.
Voltamos ao início,
falamos do mês passado,
pensamos no futuro.
Não fazemos planos.
Vivendo, apenas, um
dia de cada vez.... 




quarta-feira, setembro 28, 2016

Radicalismos não levam a nada.
O que está terminado, não adianta retornar.
Melhor mudar o disco.
Cantar outra canção.
Viver a realidade.
Esquecer o passado.
Olhar para o futuro.
Seguir em frente em paz...


sexta-feira, setembro 09, 2016

tédio

Descobri, como num passe de mágica,
que o problema não são eles, sou eu.
Sofro de tédio.
Sim, me pergunto, depois de um tempo junto
até quando aquilo ainda vai acontecer.
E quando chego a esse estágio, seja em poucos meses,
seja depois de anos juntos, é um indício de que aquela
relação já acabou.
E esse tédio me perseguiu a pouco.
Numa aposta louca do destino, aonde mais uma vez,
o amor do outro era o que sustentava a relação.
Não sei de fato o que sinto.
Se faço drama, como bom leonino e seu teatro...
Se gosto dessa dor estranha ou do amor que alimenta,
o amor alimenta os meus desejos,
os meus sonhos,
a minha poesia.
E, na maioria das vezes, nem é o meu amor,
é o amor do outro.
Assim, como tudo depois de um tempo, me cansa,
e me pergunto o que faço ali, naquele lugar.
Questiono os sentimentos e nunca consigo achar uma resposta.
Para um libriano definir o que se sente é importante,
mas, sentimento não se define, se sente.
Vai daí a confusão.
Quando mente e emoção caminham díspares...
E eu no meio delas.
Não se se vou, se fico ou se sigo...
Eu nunca sei.


quinta-feira, julho 14, 2016

Ás vezes sinto um enorme cansaço.
E uma vontade grande de voltar pra onde vim.
Nada dá certo.
Todos os planos, todos os sonhos, mais uma vez
jogados no lixo.
E, me pergunto, então,o que faço nessa terra, nessa
árida terra onde o que lanço nunca prospera...
E que tristeza e cansaço me tomam toda vez que me
sinto novamente na estaca zero.

domingo, junho 12, 2016

Um tranco na parede,
um beijo roubado atrás do caminhão,
suspiros em noites frias,
desejos encobertos por mil agasalhos,
uma lua que é minha amiga e conselheira,
zela por mim, vela você,
nos envolve em seus raios no
encontro que não estava programado.
Ou estava e nem sabíamos...


terça-feira, maio 31, 2016

Como não amar você?
você é lindo.... não digo do amor que é construído num relacionamento,
mas um amor que desafia a razão (a minha!),
me faz esquecer tudo, não se importa com o futuro, e só quer beijar você.... Pode ser que seja paixão, é verdade...
mas, tal como os cavalos livres que correm nos pastos verdes,
ou na terra vermelha, levantando poeira,
são lindos porque são selvagens,
vivem ao sabor do vento...


sexta-feira, maio 13, 2016

Na madrugada fria, 
onde roupas afastavam corpos,
num beijo os dedos estavam tão inquietos que penetraram-lhe a boca unindo-se às línguas... 
um quarteto de câmara numa peça lânguida...


Photo by google

terça-feira, abril 19, 2016

As pessoas correm pra dizer: a flor é híbrida.
Elas dizem: colorida artificialmente.
E eu pergunto: e daí?
O que vale é a foto? Os detalhes da flor? O tom azul?

Não veem beleza.
Apontam que não real e
sim, construído por alguém num laboratório.
Se é real ou fantasia e daí?
Gente sem poesia.


sábado, abril 02, 2016

Na madrugada que desce quente e envolvente,
tirando completamente o sono, releio antigas postagens do blog.
Não sou mais aquela, sou outra.
Guardo resquícios do que fui, mas decididamente aquela Ana ficou lá atrás.
Ainda assim, a alma carecia de muitos preenchimentos, que com o passar do tempo,
foram sendo cobertos com mais harmonia, contribuindo para um emocional mais ajuizado.
Não no sentido do juízo, de quando pai e mãe dizem: tenha juízo.
Não, não falo desse.
Esse ajuizamento está em relatividade à constância emocional.
A tristeza foi embora e os buracos da alma foram sumindo com o passar dos anos.
Hoje me sinto em paz.
Muito diferente da outra que escrevia aqui.
Mas, por um motivo alheio ao meu entendimento,
à minha mente racional, gosto de reler meus pensamentos.
E voltar aqui é sempre um prazer diferente e atemporal.
O tempo é só uma convenção.

Boa noite.





quinta-feira, fevereiro 11, 2016

A livre expressão é um fato.
E, da mesma forma, que não gosto de rabada,
outros amam.
Assim, as diferenças imperam. O que acho interessante,
um dia ainda vou entender isso, o que faz o outro comentar num post
alheio sua opinião contrária, quando o assunto não é gostar ou não de algo.
E, sim, a expressão de um sentimento de felicidade.
Parece que hoje, nem nas redes sociais, não podemos exprimir livremente o que pensamos. Somos bombardeados por não estar na horda.
E o que constato, até pelas pessoas que me conhecem pessoalmente, sou incapaz de ir na página alheia escrever qualquer coisa contrária ou ofensiva até porque se não concordo ou não gosto ou aprovo ou sei lá o que, deixo pra lá. Acho curiosa essa atitude de deixar comentários completamente despropositados quando o assunto não é gostar ou deixar de gostar de algo. Aqui como lá no meu espaço expresso o que sinto.
Assim, meus caros, para os que odeiam calor, vão morar na Europa, vão viver onde tem neve. Vão viver onde a temperatura é amena e baixa.
Moro numa cidade serrana, ou seja, aqui não tem fornalha, dias insuportáveis, calores intermináveis...
Os dias de verão são uma delícia.

Ah já ia esquecendo...tenham todos um bom verão!