quarta-feira, setembro 28, 2016

Radicalismos não levam a nada.
O que está terminado, não adianta retornar.
Melhor mudar o disco.
Cantar outra canção.
Viver a realidade.
Esquecer o passado.
Olhar para o futuro.
Seguir em frente em paz...


sexta-feira, setembro 09, 2016

tédio

Descobri, como num passe de mágica,
que o problema não são eles, sou eu.
Sofro de tédio.
Sim, me pergunto, depois de um tempo junto
até quando aquilo ainda vai acontecer.
E quando chego a esse estágio, seja em poucos meses,
seja depois de anos juntos, é um indício de que aquela
relação já acabou.
E esse tédio me perseguiu a pouco.
Numa aposta louca do destino, aonde mais uma vez,
o amor do outro era o que sustentava a relação.
Não sei de fato o que sinto.
Se faço drama, como bom leonino e seu teatro...
Se gosto dessa dor estranha ou do amor que alimenta,
o amor alimenta os meus desejos,
os meus sonhos,
a minha poesia.
E, na maioria das vezes, nem é o meu amor,
é o amor do outro.
Assim, como tudo depois de um tempo, me cansa,
e me pergunto o que faço ali, naquele lugar.
Questiono os sentimentos e nunca consigo achar uma resposta.
Para um libriano definir o que se sente é importante,
mas, sentimento não se define, se sente.
Vai daí a confusão.
Quando mente e emoção caminham díspares...
E eu no meio delas.
Não se se vou, se fico ou se sigo...
Eu nunca sei.