segunda-feira, maio 28, 2012

TEM GENTE QUE GOSTA DE BANCOS.

TALVEZ PARA SENTAR,
TALVEZ PARA AMAR,
TALVEZ PARA VER A VIDA PASSAR.



TEM OS QUE GOSTAM DE PORTAS.
TEM OS QUE GOSTAM DE PORTÕES.
SABE LÁ DEUS O QUE OS ESPERA DEPOIS DO PORTÃO...
E TALVEZ SEJA EXATAMENTE ISSO QUE OS FASCINA.
TALVEZ SEJA O INESPERADO,
TALVEZ SEJA O IDEALIZADO,
TALVEZ SEJA O SONHADO.

EU GOSTO DE JANELAS.
ÀS VEZES PARA OLHAR.
NA MAIOR PARTE PARA DIVISAR.
SEMPRE PARA RENASCER.
E VEZ EM QUANDO ENTARDECER,
NA HORA DO CREPÚSCULO, QUANDO O DIA E A NOITE SE FUNDEM.
O QUE SEI É CADA UM GOSTA DE UMA COISA.
E VOCÊ GOSTA DE QUE?





terça-feira, maio 22, 2012

Não quero o estrondo das aves,

Das tintas que colorem as costas,
Da tatoo arco-íris que descerra o quimono,
Do vermelho que lambuza as artérias.
Olhando a parede rabiscada,
De cinzas, restos e sonhos,
Vejo que aqui, de costas para você,
Eu quero mesmo é me despir,
Deixar que veja a palidez do corpo,
Contrastando com a escuridão dos fios que caem sobre os ombros...
Na nudez qualificada, no oriental quadro,
O que anseio é o pecado.
É ser gueixa, servi-lo,
Ser sua.

sexta-feira, maio 11, 2012

                      Sobre a dedicatória - Roland Barthes em Fragmentos de um Discurso Amoroso

segunda-feira, maio 07, 2012

"Quisera eu ser seu texto, sua rima,


seus versos em emoções,

feitos para me desfazer e refazer.

Com o toque de suas mãos,

sentir o arfar em meu peito,

traduzindo toda sensação

na ponta dos dedos no teclado.

Me desconstruindo a cada

ideia que surge diante da libido!"
Eduardo Cupertino

quarta-feira, maio 02, 2012

Na madrugada insone,


Incitada a escrever fissuras,

As poéticas , as imagens, os toques.

Na troca , carícias feitas de impulsos,

De línguas e palavras.

De estalos no seu céu,

No meu, no vazio energético.

Lentamente, te descubro os lábios,

A boca se abre, os olhos te fitam.

E o resto é melhor não dizer.