Quando o vento toca a face,
acarinha o corpo,
arrepia e envolve,
leva a alma para voar também...
sábado, março 30, 2013
quinta-feira, março 28, 2013
Vinil que reluz, sombra, espartilho,
uma rua, uma cadeira e lá está ela:
uma boneca inflável.
Peruca cinza, pernas escancaradas, renda, meia negra,
buracos, quantos forem necessários
a dar prazer a você...
No rosto uma máscara escura
esconde seus olhos de vidro,
enquanto os lábios perfeitos e desenhados chamam:
vem!
Foto: Vania Scalamandre Duarte Garcia
uma rua, uma cadeira e lá está ela:
uma boneca inflável.
Peruca cinza, pernas escancaradas, renda, meia negra,
buracos, quantos forem necessários
a dar prazer a você...
No rosto uma máscara escura
esconde seus olhos de vidro,
enquanto os lábios perfeitos e desenhados chamam:
vem!
Foto: Vania Scalamandre Duarte Garcia
quarta-feira, março 27, 2013
"O teatro é colocado num apartamento para chamar a atenção
para a beleza da ficção que ocorre na vida real".
Jefferson Miranda
Foto: Richard Calmes
para a beleza da ficção que ocorre na vida real".
Jefferson Miranda
Foto: Richard Calmes
terça-feira, março 26, 2013
Não creio em coincidências, em acasos.
Todas as pessoas que passam pela vida da gente tinham um motivo, independente do tempo em que ficaram.
Não me arrependo de nada nessa vida. Faria tudo outra vez.
Da mesma maneira liberta e entregue que caracteriza minhas passadas.
Não lamento nada, nem mesmo as partidas.
Entendi que existe um tempo para tudo nessa vida.
E, talvez, o nosso tempo tenha se esgotado.
Isso traz saudade, é verdade,
mas nada que um dia depois do outro não resolva
e o travesseiro e o sono não diluam...
É claro que eu tinha planos,
sonhos, ideais e projetos, mas eles não foram em frente...
Porque não era para ser.
Mas eu sinto saudades de você, por mais efêmera que tenha sido nossa troca.
Talvez porque ela foi pontuada com sentimentos verdadeiros,
verdadeiros como a amizade.
E, isso, vou levar para sempre comigo...
Eu vou sempre amar você.
Todas as pessoas que passam pela vida da gente tinham um motivo, independente do tempo em que ficaram.
Não me arrependo de nada nessa vida. Faria tudo outra vez.
Da mesma maneira liberta e entregue que caracteriza minhas passadas.
Não lamento nada, nem mesmo as partidas.
Entendi que existe um tempo para tudo nessa vida.
E, talvez, o nosso tempo tenha se esgotado.
Isso traz saudade, é verdade,
mas nada que um dia depois do outro não resolva
e o travesseiro e o sono não diluam...
É claro que eu tinha planos,
sonhos, ideais e projetos, mas eles não foram em frente...
Porque não era para ser.
Mas eu sinto saudades de você, por mais efêmera que tenha sido nossa troca.
Talvez porque ela foi pontuada com sentimentos verdadeiros,
verdadeiros como a amizade.
E, isso, vou levar para sempre comigo...
Eu vou sempre amar você.
sábado, março 23, 2013
sexta-feira, março 22, 2013
terça-feira, março 19, 2013
Acho mesmo que a vida nos uniu e nos separou.
Talvez porque nosso encontro tivesse que ser breve.
Porque na dor uníamos nossas forças.
Na semelhança do amor materno nos tornávamos cúmplices.
Você na sua dor e eu na minha.
O desfecho quis diferente:
a minha se foi; a sua se recuperou.
Você rompeu comigo e eu fiquei só.
Talvez porque nosso encontro tivesse que ser breve.
Porque na dor uníamos nossas forças.
Na semelhança do amor materno nos tornávamos cúmplices.
Você na sua dor e eu na minha.
O desfecho quis diferente:
a minha se foi; a sua se recuperou.
Você rompeu comigo e eu fiquei só.
Chamam-lhe beleza. Ou então fascínio. Mas é, na verdade, apenas uma espécie de carinho de olhar. Como se os olhos apertassem. Como se os olhos abraçassem. Uma ternura entre olhos. Como se beijar fosse sem lábios e abraçar fosse sem braços. Como se amar fosse sem tocar. Como se querer fosse sem querer. E é. Na realidade é. Amar é, sempre, sem querer. Quero-te na exacta medida em que não te quero. Quero-te como se quer aquilo que se quer sem querer. Pode parecer confuso. Mas não é. É amor.
Pedro Chagas freitas
Pedro Chagas freitas
sábado, março 16, 2013
"A fixidez leva ao fracasso, o êxito pode levar à repetição. Eu não consigo me manter artisticamente motivado na permanência. O que vale é a experiência. "
Jefferson Miranda
Jefferson Miranda
sexta-feira, março 15, 2013
Alquimia
dos sabores
do paladar e temperos.
Dos sensoriais desejos,
do visual apetitoso,
das formas e pedaços,
das cores e sensações.
Do que provoca na língua,
na boca,
no toque dos lábios.
dos sabores
do paladar e temperos.
Dos sensoriais desejos,
do visual apetitoso,
das formas e pedaços,
das cores e sensações.
Do que provoca na língua,
na boca,
no toque dos lábios.
quarta-feira, março 13, 2013
Os olhos sempre dizem
o que a gente sente
o que a gente é
o que a gente deseja
o que a gente espera
o que pulsa
o que vibra
o que emerge
o que lateja
o que arde...
o que a gente sente
o que a gente é
o que a gente deseja
o que a gente espera
o que pulsa
o que vibra
o que emerge
o que lateja
o que arde...
terça-feira, março 12, 2013
Saudade é um arame farpado que, sorrateiramente, vai envolvendo o amor. Depois de envolvê-lo, passa a apertá-lo com toda a força característica dos sentimentos que nada tem a perder. Ela sabe que um simples encontro pode acabar com ela, então, aproveita cada momento que pode para machucar, sufocar e marcar o peito. Entretanto, é que quando pensa que está prestes a ...vencer, com a certeza digna dos péssimos vencedores, que tornam-se perdedores de última hora, é que ela vacila. O amor, se fazendo de derrotado, tira uma carta da manga, seja ela um telefonema, uma carta antiga, ou uma loucura, e se afrouxa do estrangulamento. Retruca a investida da vil saudade e ganha forças. Resiste o suficiente para agüentar até a próxima troca de olhares, ao próximo encontro, beijo, desejo e, enfim, se livrar da dor que a saudade traz. As marcas cicatrizam e ficam como troféus da resistência. Forte é o amor.
Gustavo Lacombe
segunda-feira, março 11, 2013
sábado, março 09, 2013
"As características do vampiro também fazem dele uma metáfora do falo: como Nosferatu está preso ao caixão, o pênis está preso ao escroto, "dorme" de dia e "desperta" à noite, quando se torna muito ativo; só entra no outro quando convidado, mas, depois, entra à vontade; amolece diante de um crucifixo, com água corrente e o cheiro de alho, e pode vir a ser castrado".
Luiz Nazário - historiador - no artigo O Pescoço é uma Zona Erógena de autoria de Cláudia Amorim
Foto: True Blood IV Temporada
Luiz Nazário - historiador - no artigo O Pescoço é uma Zona Erógena de autoria de Cláudia Amorim
Foto: True Blood IV Temporada
"A potência poética tem origens inesperadas e surge onde menos se supõe. Escrever em versos não é garantia alguma da presença da poesia. Este talvez seja o ponto mais importante das confissões de Umberto Eco: mostrar que, em literatura, as fórmulas não funcionam e os escaninhos e etiquetas só produzem ilusões. Tudo o que temos, sempre, é o texto, em sua insuperável solidão."
José Castello em "A Fábula do Gênero"
José Castello em "A Fábula do Gênero"
sexta-feira, março 08, 2013
quinta-feira, março 07, 2013
Divagando em relação à existência,
trocando ideias com uma amiga querida,
num bate papo informal,
ela falou do trabalho.
E eu o que penso dele.
Na verdade, somos condicionados,
todos agindo da mesma maneira,
para juntar dinheiro, para comprar alguma coisa,
pra comprar mais coisas, para dar um fim no que não serve mais,
pagar as contas, viajar, ter conforto, tranquilidade.
Perpetuar a espécie também está embutido nessa ideia.
E no final, quando se chega à idade da aposentadoria,
o momento de um pseudo descanso, um momento que oferece
a oportunidade de fazer o que se gosta - pelo menos se acredita nisso -
já se está velho. E com a tal da idade os sonhos se foram.
Perderam-se no tempo trabalhando.
Sei não, acho que estou sempre na contramão da vida.
E vou assim até o final dela.
Contrariando a perpetuação da espécie,
dessa ideia estranha de amealhar para a velhice.
E nesse interim, alguém morre e mostra mais uma vez
a efemeridade de tantos planos jogados fora...
Num acidente banal. Um campeão brasileiro de montanhismo
um amigo que conheço há anos, morreu atropelado numa rua
de Botafogo, no Rio...
Vamos viver o presente, o hoje.
O resto, o futuro, ou sei lá o que, que fique no seu tempo...
O tempo é o agora, o presente.
O futuro não me interessa...
trocando ideias com uma amiga querida,
num bate papo informal,
ela falou do trabalho.
E eu o que penso dele.
Na verdade, somos condicionados,
todos agindo da mesma maneira,
para juntar dinheiro, para comprar alguma coisa,
pra comprar mais coisas, para dar um fim no que não serve mais,
pagar as contas, viajar, ter conforto, tranquilidade.
Perpetuar a espécie também está embutido nessa ideia.
E no final, quando se chega à idade da aposentadoria,
o momento de um pseudo descanso, um momento que oferece
a oportunidade de fazer o que se gosta - pelo menos se acredita nisso -
já se está velho. E com a tal da idade os sonhos se foram.
Perderam-se no tempo trabalhando.
Sei não, acho que estou sempre na contramão da vida.
E vou assim até o final dela.
Contrariando a perpetuação da espécie,
dessa ideia estranha de amealhar para a velhice.
E nesse interim, alguém morre e mostra mais uma vez
a efemeridade de tantos planos jogados fora...
Num acidente banal. Um campeão brasileiro de montanhismo
um amigo que conheço há anos, morreu atropelado numa rua
de Botafogo, no Rio...
Vamos viver o presente, o hoje.
O resto, o futuro, ou sei lá o que, que fique no seu tempo...
O tempo é o agora, o presente.
O futuro não me interessa...
quarta-feira, março 06, 2013
Não quero mais saber de tobogãs...
Depois de muita dor, sofrimento, lamentações,
tristeza, vazio, angústia, tudo se foi...
Foram meses assim, triste.
Agora renasço, e renasço bem.
Depois de muita dor, sofrimento, lamentações,
tristeza, vazio, angústia, tudo se foi...
Foram meses assim, triste.
Agora renasço, e renasço bem.
Renasço sem pensar no que passou,
ainda que tudo tenha sido um aprendizado.
Há tempos não me divertia tanto,
há tempo não me sentia tão livre,
há tempos eu não sorria com os olhos.domingo, março 03, 2013
sábado, março 02, 2013
Para que palavras?
Se há cores,
Se há desenhos,
Se há movimento,
Se há formas,
Se há som,
Se há notas,
Se há melodia,
Se há compasso,
Se há emoção...
Se há cores,
Se há desenhos,
Se há movimento,
Se há formas,
Se há som,
Se há notas,
Se há melodia,
Se há compasso,
Se há emoção...
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