quarta-feira, abril 30, 2003

DOS ESCRITOS

Das roupagens que vê todas o seduzem.
Persegue outros recônditos,
Percebe o que é mais fácil à claridade.
Ao contrário do que vive na escuridão dos lagos,
Entre a bifurcação que divide a existência.

Borda versos, envolve-a com sedas e salpica
seus cabelos de strass.
Vive num reino antigo, de linguagem coloquial que se digladia com o capítulo anterior.
O livro ainda parece um emaranhado deslinkado.
O que um grupo de jovens exploradores e uma princesa têm em comum?
Apaga tudo e recomeça o envio.

À noite quando relê o ensaio, redescobre-se, as tantas almas agrupadas num só corpo.
Ela dá sustança à personagem, que dessa vez discorre sobre vontades, as verdades nada convencionais que existem em seu íntimo.
Muralha construída com experimentos puros, intensos, livres.
Quais ainda resistem ao tempo?
Quais ainda divide lençóis, tempuras e rouxinóis?