quinta-feira, maio 22, 2003



Os sonhos infernais retornaram.
Os mesmos que me perseguem há milênios.
Não há divergência entre eternidade e espírito.
Não há tempo e espaço em se tratando de dimensões e planetas.
Minha alma ainda está presa a sua, ainda que o consciente se digladie com o inconsciente.
Obsessivamente imantada, sombra a acompanhar seus passos pelo Cosmos.
E os combates e enfrentamentos acontecem outra vez.
Grito, vomito tudo sufocado.
E você, impassível. Como sempre fez.
Entretanto, sei que palavras ferem tal lanças arremessadas contra sua carne.
Dilacerando e provocando dor.
Sobressalto, terror, sensação de vazio.
Os olhos se abrem, cansaço é o que toma o corpo.
E mais um dia começa...