quarta-feira, janeiro 29, 2003

IMPERMANÊNCIA



Quantas vezes criamos riachos, trechos límpidos, e a chuva vem e destrói o córrego?
Quantas vezes largamos a pele diante da dor que arrebenta a alma?
Quantas vezes morremos nas despedidas?
Quantas vezes queremos reter a areia e ela escoa por entre os dedos?