sexta-feira, janeiro 24, 2003

ZÍNGARA

Indiscretas partes, pós-adolescente, rara flor.
Camaleoa, andarilha do ar, assim noir.
Zíngara, força motriz a espalhar seus rodopios.
Incoerente na maneira como produz roupagens.
Instantânea curiosidade que se traduz pelas letras,
Numa série de perguntas ininterruptas.
Quer ler artigos, textos, diz das maravilhas,
Enquanto pousa os olhos amarelos e selvagens sobre ela.
Recusa, tangente, faz a volta e muda o paradeiro.
Incerta como a maré e suas cheias.
Abóboda clara em noite de lua.