domingo, agosto 25, 2002

AS ÁGUAS

A comemoração do meu nascimento ainda está muito longe,
mas sinto que o inferno, que acredito ser astral, têm se refletido ao meu redor.
Momentos que intercalo de euforia para em seguida me perder em maremotos capazes de afundar minha ilha.
Acabo cercada por milhares de gotículas, as densas, as profundas, escuras, que de alguma forma acabam em reflexos azuis, transparentes, à beira mar...nas enseadas ainda não exploradas, virgens.
Compreender o sentido disso tudo me falta capacidade.
Muitas vezes não me sinto merecedora de nada e deixo que a tristeza mais intensa afogue meu ser, dê caldo na esperança e engula a alegria.
Fazer o quê?! Deixar mais uma onda quebrar...