sábado, agosto 24, 2002

CANÇÃO DO AMOR IMPOSSÍVEL

Como não te perderia/
se te amei perdidamente/
se em teus lábios sorvia/
néctar quando sorrias/
se quando estavas presente/
era eu que não me achava/
e quando tu não estavas/
eu também ficava ausente/
se eras minha fantasia/
elevada a poesia/
se nascente em meu poente/
como não te perderia.

Antonio Cicero