terça-feira, agosto 06, 2002

Vasculho palavras para dizer o que sinto.
O espírito desarvorado é o que me toma,
incoerência em dizeres que somam desejos.
É contexto volátil e por isso arrebatador.
Impermanência.
Calíope e as outras oito musas da poesia épica.
Hemadríade, nereida, dançarinas na mata subversiva de Pan.
Perséfone a viver no mais profundo mundo escuro.
Escrava de Dioniso, em três dias da mais completa luxúria.
Trago-o para mim ao brindar com tinto, religando-nos ao divino.
Redigimos, inventamos: mimetizando estórias.
Se fosse fácil não teria sentido continuar...