segunda-feira, novembro 11, 2002

CRAVO


Move-se e encontra cravo: flor, metal ou especiaria?
Investiga e descobre que é código usado para ludibriar desconhecidos.
Ruidosamente mastiga a maçã e familiariza-se com suas preferências.
Acompanha mergulhos e golfinhos tatuados. Água salgada, água de Câncer.
Gótico, lúgubre, o inconfessável que existe em cada coração, o oposto dele.
Empresta forma ao diálogo e constrói pores de sol digitais.
Movimenta a infância, lembra de tubarões e confessa o medo.

Descreve a falta de perigo. Propõe cidades e acampamentos, convida.
Ele é geólogo, quer publicar um livro. Ela ensina o caminho das pedras.

Infinidade de números convergem ao contato, aproximação.
Risadas diante do que diz não ser miragem.
Cancela a conexão, fecha as janelas, aperta o botão.