quinta-feira, novembro 07, 2002

FANTOCHE

Na noite onde tudo se transforma, alguém aparentemente adormecido, acorda. Mostra a faceta escura, sombria e se diverte.
Encontra eco no outro: domina, subjuga.
E quanto mais pede, mais tem. Quanto mais dói mais deseja. E parece interminável o estado de controle e êxtase.
Sob a festa pagã ele entregou-se, sucumbiu, abandonou os sentidos. E ela com as longas madeixas negras, a vestimenta reluzente, articulou uma alegoria, fantoche, boneco virtuoso.