domingo, julho 07, 2002



Estive observando o visual do blog e acho que nunca o vi tão escuro, principalmente as fotos que tenho escolhido, aleatoriamente. Sem dúvida é reflexo do que se passa cá dentro. Como despir-se do véu que atrapalha a alegria e mandar embora o vazio? Ainda não descobri uma mágica capaz de verter lágrimas em sorrisos. Só nos roteiros com final feliz.
Quantas vezes já assisti às Pontes de Madison ou Razão e Sensibilidade? Não sei, já perdi a conta. E por mais que eu conheça o final, quando vejo esses filmes, algo em mim é despertado com doçura. Ao falar de amor com delicadeza, percebemos os amores que deixamos ir, os que chegam, o primeiro que nunca esquecemos e os tantos outros que também não saem da lembrança, mas que vivem hoje transformados, pacificamente em nossa alma.
Não canso de visitar aquela porta, que um dia foi azul, hoje está bicolor. Ele nos fala de quantas mulheres abrigam uma única mulher e, independente de qual delas está à frente, ele esclarece: pertenço a ela! Feliz essa mulher que o têm de forma tão arrebatada. É facho de luz entreabrindo a porta dele e inspirando os mais belos posts de amor...