segunda-feira, junho 10, 2002

DA ESCRITA DOS AMIGOS...

Eu sempre vejo a grande teia. Sim, aquela que não é feita pela aranha, mas por todos nós. A invisível que nos une de forma reveladora e ao mesmo tempo cativante. O que nos faz voltar a um blog novamente ou pô-lo na lista ao lado? Independente da resposta, cada um guarda seu motivo, seu envolvimento. Estou divagando sobre os amigos. Os que vão se juntando a um coro especial e dando graça ao nosso cotidiano, tracejando outros atalhos, nos mostrando possíveis paragens. Do mais inusitado ao mais divertido, tanto faz, os adjetivos sempre me parecem poucos para dizer o que sinto em determinados locais, com pessoas que enchem os olhos e me tocam delicadamente, produzindo os melhores sentimentos e fazendo com que eu busque o melhor de mim.
Há uma vontade grande em dar o que puder ser dado. Eximido de frescuras, de pudor e medo. E aos poucos, vamos nos aproximando, trazendo para perto os afins. Sim, aqueles que nos conectamos através de um simples olhar, gesto,ação.
Pus uma parte do texto do Jeff em um dos posts da semana passada e confesso que tive muita coragem para conseguir parti-lo, quase uma heresia. Foi ela quem trouxe ele para perto de mim e outras especiais criaturas. Tal como ela. Só quem a ouviu e a leu sabe do que vai naquela alma antiga. Às vezes parece uma anciã, quando diz das rugas, prepara guloseimas para os queridos e os amigos; em outros momentos, é tão decidida, certeira e tão mulher; existe a menina que de vez em quando surge e nos olha com enormes botões azuis, com um boné na cabeça e faz travessuras.
Então, plagiando o que fiz com o Jeff, vou trazer para cá uma idéia que ela colheu numa fala do repórter Reginaldo Leme, que diz o seguinte:
"Qualquer situação é sempre aparentemente mais fácil para quem toma a atitude - ou seja, o que age; o outro, que reage, tem uma decisão muito mais difícil a tomar, mas é ele quem define o resultado."