quarta-feira, junho 26, 2002



Há algum tempo que o teletransporte povoa nosso imaginário e, principalmente o meu. Tenho verdadeira fixação na idéia de transmutar padrões de matéria orgânica e através de um click aparecer numa outra realidade, num outro lugar.
Lembro bem que quando li Operação Cavalo de Tróia, o primeiro livro(e acabou sendo o único que eu li do Bennitz) impressionou-me demais, justamente a idéia de teletrasportar um ser humano no tempo, voltar à época de Jesus de Nazareth. Teoricamente isso seria possível se descoberto o 13o eixo físico, que ‘regula’ a dimensão tempo-espaço. Na ocasião, consultei meu irmão, engenheiro, e ele assentiu sobre essa possibilidade física.
Bem, qual não foi minha surpresa ao ler uma nota, publicada na semana passada, que dizia que dois cientistas australianos, Warwick Bowen e Ping Koy, conseguiram transmutar um feixe de laser a 1 metro de distância. Destruíram bilhões de fótons simultaneamente e recriaram a mesma composição em outro lugar.
Fiquei rindo, imaginando-nos como em Jornada nas Estrelas, de Kirk ou Picard, nos teletransportando entre horas e lugares. Já pensaram nisso?! Não seria incrível poder sair daqui, da minha poltrona confortável e gostosa, e ir parar na sala da casa da Débora, em Sampa? Ou ainda, visitar minha amiga nos Eua, num estalar de dedos, sem ter que comprar passagem aérea, tirar visto e enfrentar a burocracia? Seria realmente incrível, uma bênção. E pelo piscar de fótons e feixes de luz, da matéria agrupada e reagrupada, isso está mais perto de acontecer do que imaginamos. Não é ficção, isso já é realidade.